De acordo com a Associação Basileira de Estágios (Abres), o número total de estagiários caiu de 1,1 milhão em 2008 para 900 mil em 2010, sendo 715 mil de nível superior e 385 mil de nível médio e técnico. Isso se deu pelo fato de que a nova lei adotou medidas obrigatórias como recesso remunerado, pagamento de auxílio-transporte e limitação da carga horária para 30 horas semanais. Até então, nenhum dessas medidas valiam.
Após adaptarem-se às mudanças, as empresas reaqueceram os motores e driblaram a crise financeira que, na época, assombrou o setor financeiro de cada uma. Desde 2009, elas voltaram a contratar estagiários seguindo a nova lei. Segundo Vitória Fernandes, supervisora do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) do Rio Grande do Norte, já houve um crescimento de 13% nas contratações.
Administração de Empresas, Comunicação Social e Informática lideram a lista de oportunidades de estágio. Segundo a Abres, as áreas de Engenharia, Matemática, Biblioteconomia, Economia e Ciências Contábeis são super requisitadas pelas empresas, uma vez que possuem poucos universitários capacitados para o trabalho. “O estudante tem que ter iniciativa, determinação e objetivo. Não adianta ele focar em várias áreas e não saber o que quer”, sugere a supervisora em entrevista ao RNTV.
“Quando você começa a estagiar, além de sair do mundo da teoria da universidade, você conhece o mercado e ganha maturidade tanto profissional quanto pessoal”, afirma Fernando Santos, estagiário de Direito.
Você aprovou a nova lei do estágio? Dialogue conosco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.