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quarta-feira

Hora do almoço: ética e produtividade no cardápio




          Todo trabalho contínuo e que exceda 6 horas deve prever um intervalo para alimentação de, no mínimo, 1 hora por dia, salvo se houver acordo escrito ou convenção coletiva. A hora do almoço não conta como hora trabalhada, mas como horário interlaborial, ou seja, serve para compor as horas trabalhadas por dia, e é um direito do funcionário, segundo a CLT - Consolidação das Leis do Trabalho.

         Um dos momentos mais esperados do horário de expediente, a hora do almoço é excelente para melhorar a sua produtividade e networking. Evite comer diante do computador e aproveite o tempo para sair com os colegas, descansar dos afazeres, fazer compras ou pagar contas. Um intervalo entre as suas atividades tornará o seu dia mais produtivo, mas deve ser bem planejado, sempre de olho no relógio, para não abalar a sua imagem profissional.

SAIA – continuar no local de trabalho durante o horário de almoço significa que você está trabalhando! Procure sair à rua ou, se tiver que comer na empresa, vá para outro local, como refeitórios ou mesa de colegas. Algumas organizações proíbem a permanência no posto de trabalho para evitar contestações futuras e solicitações de  pagamento por hora extra.

APRECIE A COMIDA – nada de ficar respondendo e-mails no celular ou conversar sobre o trabalho nesta hora. Concentre-se no alimento, buscando uma pausa real nas suas atividades, evitando as tecnologias. Evite comidas pesadas ou gordurosas, que irão interferir negativamente na sua produtividade. Para manter o ânimo tome um cafezinho e não dispense uma bela sobremesa!

NÃO ESTIQUE O HORÁRIO – qualquer atraso pode ser mal visto e passar uma imagem negativa, de irresponsabilidade ou falta de comprometimento. É preciso ter atenção aos horários e justificar os atrasos ao seu chefe imediato, principalmente se o seu atraso acarretar em sobrecarga para outros colegas. 

Bom apetite!


     


terça-feira

Qual a sua pretensão salarial?



          Muitos anúncios de emprego não divulgam a remuneração e pedem que a pretensão salarial seja incluída no currículo. A famosa frase "salário a combinar", porém não é leilão. Geralmente quando uma empresa precisa de profissional qualificado, deixa o salário em aberto, mas em conformidade com o plano de cargos que toda empresa bem estruturada possui.

          No primeiro contato, a preocupação deve em corresponder às expectativas da empresa em relação à qualificação e adequação à vaga. O ideal é que este tópico entre num segundo momento: na entrevista. Trata-se de assunto delicado e de caráter eliminatório. O mercado de trabalho muda muito rápido, novas profissões foram criadas, mas a pretensão salarial continua sendo um tabu no processo seletivo.

          Mas então, o que o candidato deve fazer?

PRETENSÃO SALARIAL NO CURRÍCULO- o desenvolvimento e apresentação do currículo é a primeira impressão que a empresa terá de você, e o cuidado na preparação do documento deve ser redobrado. Não existe regra, mas o local mais usado para inserir a pretensão salarial é em "Dados Pessoais". Normalmente na última linha, em forma de moeda, mas somente se a pretensão for solicitada pela empresa. Geralmente é melhor discutir este assunto pessoalmente, mas se o anúncio da vaga solicitar, não deixe de colocar, sob pena do seu currículo ser descartado na fase inicial. Supervalorizar ou desvalorizar é um risco que todo candidato teme. Para amenizar e abrir mais o leque de negociação, pode escrever entre parênteses: "negociável".

PRETENSÃO SALARIAL NA ENTREVISTA - O candidato não precisa falar sobre salário quando não for questionado. Especialistas alertam que o profissional deve aproveitar o momento para mostrar que conhece o mercado em que está inserido, sua trajetória e resultados. O consultor Max Gheringer recomenda que o número mais baixo deve ser o mínimo que você aceitaria, e o valor mais alto não deve passar de 30% a mais deste valor. Caso o entrevistador diga que sua expectativa está acima do que a empresa pode pagar, pergunte sobre as oportunidades de carreira, benefícios e vantagens. Dependendo da resposta, talvez valha a pena começar com um valor abaixo do pretendido, pois muitas empresas oferecem convênios, bônus, custeio de estudos e outros.

          A pretensão serve como filtro, um funil utilizado para as empresas avaliarem quem pode trazer mais por menos. Os profissionais devem fazer uma pesquisa prévia de mercado em sites ou jornais para saber a média da função ou consultar colegas com cargos semelhantes. Os que já estão empregados e querem mudar de emprego,  adicionar 20% a mais do que o salário atual como compensação pelo risco de troca de empresa.

          Se você inserir uma pretensão salarial muito acima ou muito abaixo da média, isso pode ser interpretado como se você não tivesse noção da realidade do mercado da área de atuação. Também não vale escrever uma coisa no currículo e mudar de ideia na entrevista, tentando renegociar depois. Se a empresa tiver interesse nas suas qualificações, possivelmente apresentará uma contraproposta, relativizando com os desafios, exigências e metas a serem cumpridas na função que está sendo oferecida.

 

PIT

O Pit - Programa de Integração ao Trabalho das Faculdades São José tem como objetivo preparar e integrar o aluno para o mercado de trabalho, transmitir experiência profissional através de palestras, oficinas e workshops, além de captar vagas e supervisionar os estágios, também atua dando orientações e preparando os alunos para processos seletivos de estágios e empregos.