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quinta-feira

Guerra dos Sexos no trabalho


          Mulheres e homens podem conviver pacificamente em ambiente corporativo? A chamada Guerra dos Sexos nem sempre é a responsável pela ascensão ou declínio de uma carreira. É claro que depende da filosofia da empresa, porque há corporações em que a competição é declarada, e, em alguns casos, até incentivada.
            
          A maior luta, porém, para ambos, é travada contra os hormônios. Para as mulheres é difícil não chorar no banheiro em plena TPM, depois de ser repreendida pelo chefe. Para os homens também não é fácil. Como não olhar para aquela colega que vem todo dia com a calça apertadinha depois que ela passa?
            
          Para estes e outros casos existe o chamado código de ética. Trabalhadores são seres humanos e nem sempre é possível controlar as emoções, mas não vale extrapolar. Mesmo em ambientes mais informais, o limite do respeito ao outro nunca pode ser ultrapassado e ficar chorando rios de lágrimas também não conta pontos; saia e dê uma volta, tome um café ou chá e levante a cabeça!

Não dá pra negar que o assédio sexual e moral ainda acontecem em boa parte do mercado de trabalho. A regra a seguir para sucesso em qualquer carreira ver os outros funcionários, superiores e subordinados como colaboradores, sem conotação sexista. No ambiente de trabalho o que prevalece é a competência, responsabilidade e proatividade. Homens e mulheres, uni-vos pelo bem comum: o sucesso da sua empresa!

terça-feira

Alimentação no trabalho


                    A correria diária influencia os nossos hábitos, inclusive alimentares. Algumas empresas oferecem alimentação no próprio local de trabalho, com cardápio supervisionado, em refeitórios, mas são poucas. Com o pouco tempo disponível e oferta de refeições rápidas a tendência é comer o que é mais prático e barato.

            Em artigo no site do El Clarín, a nutricionista argentina Maria Cecilia Ponce, do laboratório ALCAT dá várias dicas para manter uma alimentação equilibrada e controlar o stress, mantendo o bom humor e obtendo o máximo rendimento profissional.

            O primeiro passo, segundo ela, é tomar consciência dos males dos lanchinhos gordurosos e respeitar organismo. Veja as principais recomendações:

1)    Não pular refeições – reservar um tempo para as refeições, mastigar bem, saborear os pratos e selecionar nutrientes é a garantia de sentir-se bem o dia todo.
2)    Planejar – no começo da semana, compre e prepare para levar para o trabalho: lanches saudáveis (iogurtes e barras de cereais);porções de saladas de vegetais, com proteínas magras (alguns locais já vendem saladas prontas) e pudins ou suflês de vegetais (substituir empadões e quiches).
3)    Faça um estoque no escritório – para combater a ansiedade ou aquela vontade de comer um doce fora de hora, tenha sempre chicletes e balas sem açúcar, castanhas, sucos e potinhos com frutas da estação.
4)    Diga não ao cafezinho – substitua por líquidos mais saudáveis, como chás ou sucos de frutas em caixinha.
5)      Caminhe e estique as pernas – resista à pressão de se dirigir imediatamente ao posto de trabalho. O ideal é caminhar um pouco, para ajudar na digestão e aliviar a tensão.


A qualidade de vida no trabalho também depende do que você come. 

Mantenha uma alimentação saudável e beba bastante água!


O Funcionário Social


          Na chamada Nova Economia - a que estamos vivendo - o ativo-chave nas organizações são os funcionários. É fácil copiar tecnologias, designs e processos; o diferencial hoje em dia está nas pessoas. Empresas que têm uma política voltada ao bem estar dos funcionários são consideradas as melhores para se trabalhar. Em contrapartida, na realidade colaborativa também houve mudanças, que ultrapassam as paredes e o horário de trabalho.

            As companhias perceberam a necessidade de estar presente nas redes sociais digitais, estabelecendo diálogo com consumidores, fornecedores e empregados através de conexões positivas, o que pode gerar um grande diferencial no mercado. Neste cenário de quebra de paradigmas nasce o Funcionário Social. É ele quem compartilha o material público oficial nas redes sociais, aumentando a visibilidade e possibilidades de negócios.

          Quando você marca uma empresa como empregador deve ter atitude digital responsável, pois associa os valores da marca ao seu perfil. Nenhum spam ou comentário que implícita ou explicitamente seja ofensivo deve ser vinculado à organização. Também não basta curtir a página da empresa, mas mostrar-se parte dela. Por isso fique atento:

- Não repasse fofocas.
- Não desabafe falando mal de onde você trabalha e do chefe.
- Não divulgue informações internas
- Não divulgue fotos de gosto duvidoso, do ambiente de trabalho ou colegas.
- Não fale em nome da empresa sem autorização; encaminhe reclamações e questionamentos para o setor correspondente.
           
É muito mais fácil se destacar nos novos canais, como o Facebook, Twitter, Google+ e outros, com a participação de quem está comprometido. Na promoção de inovações internas se faz necessário gerenciar as redes em prol do negócio e entender como a tecnologia interfere na maneira como a empresa funciona. A palavra de ordem é engajar e interagir com quem está ao seu lado: a sua equipe de funcionários sociais.


quinta-feira

Meu chefe gritou comigo. E agora?



          Esta é uma situação que ninguém gostaria de viver, mas acontece com mais frequência do que imaginamos. Passada a raiva inicial, é hora de pensar com a cabeça fria: devo acionar um advogado, pedir demissão, o que fazer? 

          Se o seu chefe gritou com você uma única vez não fica caracterizado o assédio moral. Um dos elementos do conceito é a repetitividade de forma que se instaure um processo de transtorno psíquico no funcionário. Uma “explosão” isolada não configura assédio moral, mas é passível de registro de ocorrência policial por danos morais, dependendo da gravidade do caso, é claro. Mesmo quando há violação da honra, privacidade ou imagem, ou tenha ocorrido comportamento ofensivo grave, o assédio moral não se configura quando o ato é isolado.

         Vamos ver o que diz a lei. O assédio moral se dá em razão:
a)  da violação à dignidade do trabalhador (art. 1º, III e IV; art. 3º, I e IV; art. 170, caput e     III; art. 193, caput; todos da CF) e aos seus direitos de personalidade (à imagem, à honra e à integridade psíquica – art. 5º, X, da CF), os quais tem natureza indisponível (art. 11 do CC) ou coletiva (quando atinge vários obreiros) – art. 129 da CF;
b)  do tratamento degradante e desumano (art. 5º, III, da CF);
c)  do abuso de  direito e de poder (arts. 186 e 187 do CC);
 d)  da responsabilidade do empregador quanto ao seu ambiente de trabalho, que implica na obrigação de estabelecer uma política de prevenção de riscos profissionais, inclusive para proteger a saúde psíquica de seus empregados (art. 7º, XXII, da CF; arts. 154 e 156 da CLT; NR-5; NR-7; NR-9).

         Alguns gestores se valem de conduta abusiva sistemática (palavras, gestos, piadas, isolamento, atitude), o que, definitivamente leva as pessoas a situações constrangedoras e humilhantes. O abuso do poder empregatício manifesta-se tanto por ações quanto por omissões ou quaisquer outros constrangimentos, tanto realizados durante a jornada de trabalho quanto fora dela, mas sempre em relação à execução de uma atividade na relação de emprego. Nestas situações, reunidas as provas, há justificativas para um processo judicial.

          Exemplos de condutas de assédio moral:

- Criticar ou zombar da vítima com indiretas ou ironias ou adjetivos pejorativos, geralmente em público; 
- Murmurar ou fazer comentários baixos com outros colegas, geralmente expressando na face um certo sarcasmo;
- Agir com falsidade, falando mal da vítima para outros colegas ou clientes, não assumindo o ato, normalmente com o objetivo de provocar a ação do assediado para poder qualificá-lo de desequilibrado;
- Disseminar injúrias, boatos e mentiras a respeito da vítima, de modo a desqualificá-la;
- Corrigir a vítima aos gritos ou em voz alta, com rispidez e na frente dos demais trabalhadores ou clientes;
- Erguer os ombros;
- Olhar com desprezo para a vítima;
- Criticá-la com indiretas ou ironias;
- Fazer brincadeiras preconceituosas que ofendam a vítima, referindo-se a questões sexuais, de gênero ou qualquer outro elemento discriminatório;
- Dar ordens confusas e imprecisas;
- Retirar-lhe os instrumentos de trabalho (telefone, fax, computador, etc);
- Não dirigir o olhar ou a palavra à vítima (ignorá-la);
- Não dar com dia, agradecer ou pedir desculpas;
- Interromper a vítima quando está falando, desconsiderando ou recriminando suas ideias, u impedi-la de se expressar sem explicar o porquê;
- Repassar tarefas à vítima sem com ela comunicar-se, determinando que outro empregado, que não é seu chefe, o faça ou, ainda, repassar os serviços somente por bilhetes;
-Atribuir funções à vítima que a isolem ou deixá-la sem funções;
- Determinar que ela realize funções inferiores à sua capacidade ou inferiores ao cargo;
- Dar tarefas com grande complexidade ou para serem realizadas em curto espaço de tempo, objetivando evidenciar a sua incompetência;
- Exigir tarefas além dos seus conhecimentos;
- Tratar a vítima com rigor excessivo, formulando relatório aos superiores com o objetivo de informar erros pequenos e sem relevância ou puni-la em desproporção diante da falta cometida;
- Suspirar seguidamente quando está na presença da vítima, no objetivo de provocar-lhe a ideia de que está sendo incômoda, equivocada ou cansativa;
- Transferir a vítima para outro local de trabalho, por motivo alheio ao serviço e/ou que inviabilize ou torne muito difícil sua permanência no emprego.

         Infelizmente nem todas as empresas estabelecem um código de ética com normas claras que garantam o respeito mútuo no ambiente de trabalho. É recomendado  que sejam feitas palestras periódicas e investimentos em gestão participativa.  Também constituir uma comissão para receber, apurar e tentar a pacificação entre vítima e assediador, evitando assim novos conflitos gerados por ressentimentos entre as partes.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

 

PIT

O Pit - Programa de Integração ao Trabalho das Faculdades São José tem como objetivo preparar e integrar o aluno para o mercado de trabalho, transmitir experiência profissional através de palestras, oficinas e workshops, além de captar vagas e supervisionar os estágios, também atua dando orientações e preparando os alunos para processos seletivos de estágios e empregos.