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terça-feira

Emprego que não acaba mais!!


Em meados dos anos 90, o economista americano Jeremy Rifkin causou polêmica com seu livro O Fim do Emprego (Makron Books), no qual previa que a era do emprego estava com os dias contados. Segundo Rifkin, o aumento da produtividade resultante da adoção de novas tecnologias – como a informática, a robótica e as telecomunicações – iria provocar efeitos devastadores no nível de emprego mundial. Milhões de pessoas perderiam seu ganha-pão no campo, na indústria e no setor de serviços. Somente uma pequena elite de trabalhadores especializados conseguiria prosperar numa economia global dominada pela tecnologia.
Rifkin estava certo? As estatísticas sobre o
mercado de trabalho mundial parecem lhe dar razão. As taxas de desemprego, aqui no Brasil e lá fora, não param de bater recordes. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), há pelo menos 550 milhões de pessoas no planeta – 20% do total de trabalhadores – que sobrevivem com remuneração inferior a 1 dólar por dia. Além de ganhar mal, muitos enfrentam longas jornadas e péssimas condições de trabalho. E mais: das 186 milhões de pessoas consideradas oficialmente desempregadas no mundo no final de 2003, quase a metade (47%) tinha entre 15 e 24 anos, desenhando um futuro especialmente nebuloso para os mais jovens.
Mas nem todos concordam com os prognósticos pessimistas de Rifkin. “Embora a
tecnologia possa tanto criar trabalhos como extingui-los, o efeito líquido é geralmente o aumento do emprego”, diz um relatório do Future of Work, um programa do governo neozelandês que discute as grandes tendências no mercado de trabalho. “Ao aumentar a produtividade, a tecnologia aumenta a renda e, portanto, a demanda na economia como um todo”, afirma o estudo. Que, no entanto, reconhece que o problema não é tão simples: “Motivo de maior preocupação é que trabalhadores que perderam seus empregos devido a mudanças na tecnologia podem não ter as habilidades ou os meios para adquirir as habilidades que serão exigidas no mercado de trabalho do futuro”.
Se a
tecnologia pode decretar o fim do emprego para alguns, ela pode, paradoxalmente, representar um aumento do trabalho para muitos. Nos últimos anos, o advento de inovações como a internet e o telefone celular acabou com as limitações de tempo e espaço. Qualquer pessoa pode hoje ser encontrada a qualquer momento, em qualquer lugar, ampliando seu ambiente virtual de trabalho. “Se não houver uma mudança no perfil cultural da sociedade como um todo, as tecnologias só trarão mais e mais trabalho para a vida das pessoas”, diz o consultor Simon Franco.



Artigo extraído de: Super Interessante Online

Mulheres na Liderança - Chefes Mais Modestas

Homens tendem a se gabar do próprio desempenho muito mais que as mulheres – e isso inclui, claro, o trabalho. A constatação (ou provocação, dependendo do seu sexo) está numa pesquisa da consultoria americana Novations, representada no Brasil pela Across. Dois tópicos se destacaram no estudo:

1) as mulheres foram mais modestas ao se avaliar;

2) elas preferem cargos em que a necessidade de trabalhar coletivamente se sobrepõe à necessidade de tomar decisões mais solitárias (e os postos de mais alto escalão, quase sempre, são do tipo oposto).

As duas conclusões devem ser vistas com cuidado, já que a “mulher modesta” e a “mulher que gosta de trabalhar em grupo” são estereótipos – os pesquisadores, mesmo tentando ser isentos, podem ter encontrado o que esperavam encontrar. Mesmo assim, é um bom exercício imaginar hipóteses para explicar os dados.

Uma delas é linear: por não se expor muito (por causa da modéstia e do trabalho coletivo), muitas mulheres escondem o próprio desempenho e, por isso, não alcançam cargos com maior poder. A autora do livro “O Paradoxo Sexual”, a psicológa americana Susan Pinker, sugere uma explicação parecida. Ela diz que as mulheres, em geral, ganham menos que os homens não porque recebam salários inferiores em postos similares, mas porque preferem trabalhos cuja remuneração é menor.

A outra hipótese é de um ciclo maligno: mesmo sendo modestas e gostando do trabalho coletivo, mulheres esperam reconhecimento. Como o valor delas é menos percebido do que gostariam, elas sofrem alguns danos na autoestima profissional e se retraem. O resultado: elas parecem cada vez mais modestas e, de certa forma, escondidas no trabalho em grupo.

Sobre o estudo: participaram da pesquisa cerca de 70 gerentes e 1800 subordinados de 14 empresas nos Estados Unidos. O método foi o seguinte: os gerentes avaliaram os subordinados, e os subordinados avaliaram a si próprios.


Fonte: Época Online

quarta-feira

Questões que deve-se fazer em uma entrevista de emprego

É natural que seja o próprio entrevistador que controle todo o processo, mas é importante que o candidato saiba intervir com as perguntas certas, no momento certo. Demonstrar algum conhecimento e interesse sobre a atividade e posicionamento da empresa, é um ótimo passo para "marcar pontos" nesta fase do recrutamento e impressionar o seu entrevistador. Daremos alguns exemplos do que se pode perguntar.


Sobre a Empresa:

Quais os objetivos a curto e longo prazo da empresa?
Como é que a empresa se distingue das concorrentes?
Quais são os planos da empresa para crescer no futuro?
Quais problemas a empresa enfrenta neste momento?
Como descreveria a cultura empresarial e o ambiente de trabalho?
A empresa desenvolve planos de carreira?
A empresa realiza algum tipo de atividade sócio-cultural ou de voluntariado?
A empresa costuma apostar na formação dos colaboradores?


Sobre a função:

Qual será a minha função dentro da empresa?
Que responsabilidades estão inerentes a esta função?
Quais os problemas e os desafios inerentes à função?
Qual o grau de autonomia e de responsabilidade da função?
Com quem vou trabalhar?
O trabalho será desenvolvido em equipe ou individualmente?
Poderia descrever-me um dia normal neste cargo?
Em qual departamento irei trabalhar? E quais são os planos para o futuro desse departamento?
Que tipo de relação existe entre esse departamento e os restantes departamentos da empresa? (no caso de ser uma grande empresa)
Quais as possibilidades de progressão na carreira profissional?


FONTE: Curricular

 

PIT

O Pit - Programa de Integração ao Trabalho das Faculdades São José tem como objetivo preparar e integrar o aluno para o mercado de trabalho, transmitir experiência profissional através de palestras, oficinas e workshops, além de captar vagas e supervisionar os estágios, também atua dando orientações e preparando os alunos para processos seletivos de estágios e empregos.