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terça-feira

No Brasil tem que ter QI ou LinkedIn – Parte 1

Reid Hoffman, criador do LinkedIn: 41 milhões de usuários em 200 países


Por Alexandre Teixeira

O LinkedIn é uma ferramenta da qual muitos profissionais, independentemente da área de atuação, lançam mão com o objetivo de destacar suas carreiras profissionais, seguindo o formato de rede social.

Se ainda não possui uma conta, está na hora de fazê-lo, o serviço é gratuito. Para deixar claro a importância do site, estamos falando de uma ferramenta de relacionamento com público específico, cuja base de usuários recebe um novo membro a cada segundo.

A ideia aqui é compartilhar algumas dicas bem simples e objetivas no sentido de estreitar sua relação com outros usuários, incluindo Headhunters e outros profissionais da área de Recrutamento, bem como potenciais contatos para estabelecimento de negócios ou parcerias.

Desta forma, você poderá aumentar seu networking profissional ou empregabilidade, além de aproveitar ao máximo o que o site oferece, incluindo a integração com outros serviços (Twitter, Blogs, outros).

Apesar de não possuir uma conta Premium, minha experiência com as funcionalidades fornecidas gratuitamente pelo site se mostrou bastante proveitosa. Nesta série de posts, tentarei destacar as principais funcionalidades do serviço, junto com sugestões que podem fazem a diferença.

* Preenchimento do Perfil

Aqui vale o bom senso tendo em vista seus objetivos com a ferramenta. Se o que realmente deseja é networking profissional, não faz muito sentido preencher seu perfil com informações irrelevantes. Assim como outros famigerados formulários de cadastro, no LinkedIn também existem vários campos para preenchimento opcional.

Escrever duas páginas de projetos realizados por cada experiência profissional não faz muito sentido (deixe isso para entrevistas), muito menos detalhar todos os treinamentos que realizados na vida. Se você ousar colocar aquele curso de datilografia, é capaz de fazer a mocinha do RH pesquisar no Google sobre a origem desta “ciência”.

Como ajuda, o site disponibiliza um indicador gráfico de status de preenchimento de perfil, onde por meio de uma barra localizada na lateral direita é possível saber a porcentagem restante para fazê-lo. Assim, é uma boa prática preencher os formulários gradualmente, a medida que o usuário se familiariza com o serviço e suas funcionalidades. Passar o dia reescrevendo um currículo não é das melhores tarefas para se fazer, sem dúvidas.

O poder de síntese, sempre importante, faz a diferença. Alguém já me falou sobre “leitura em diagonal”, e é exatamente o que muitos recrutadores fazem: “batem o olho” no perfil antes de definir por analisá-lo em detalhes.

Não há como negar, o preenchimento em Inglês só traz benefícios, incluindo maior potencial sintético, se é que assim podemos colocar. Independentemente de quem procura a informação, seja um profissional de recursos humanos ou um bot, as palavras-chave serão, basicamente, em Inglês, sobretudo na área de tecnologia. Enfim, no mínimo, mais pessoas entenderão o que você faz e quais suas qualificações.

* Headline

Esta informação é a que aparece imediatamente abaixo do seu nome na visualização do perfil. É um dos principais objetos de busca utilizados pela API do site. A ideia aqui é destacar a atividade (área) na qual você é especialista.

Dessa forma, acredito que destacar sua especialidade ou cargo atual seja interessante. Para quem está começando, pode ser o ramo da atividade. Exemplo: “Information Security professional”. Percebo que, neste campo, alguns usuários incluem um sem-número de certificações, o que pode dificultar a visualização.

Um exemplo aceitável seria: “Senior Security Analyst, CISSP, GSEC”. Usar toda aquela sopa de letras, na minha opinião, causa má impressão. Porém, cabe a cada usuário decidir sobre o preenchimento (lembre-se do bom senso, já citado).

Utilizar o conteúdo do campo headline para preenchimento do próprio campo nome pode até chamar mais atenção, porém acredito que torne o perfil “poluído”, o que causa má impressão. Sob o ponto de vista funcional ou mesmo estético, informar nesses campos em que empresa está empregado também não faz muito sentido, dado que existe um campo com esta finalidade.

* Industry

Sei que pode parecer óbvio, mas aqui pode caber duas interpretações, baseado no que tenho visto em outros perfis. Preencher este campo com a área em que se trabalha (ex.: Infomation Security, Computer Security, etc) ou com a área na qual seu empregador atua? Acredito que o que se busca são pessoas ou perfis, desta forma, a primeira opção será mais proveitosa.

* Public Profile

O objetivo deste campo é gerar um link (URL) curto de forma que seja possível acessar seu perfil público facilmente. Este recurso é útil, inclusive, para incluí-lo em seu currículo ou cartão de visitas.

Caso já tenha preenchido o campo relativo a sua localização (país), este link aparecerá com o prefixo “br.linkedin.com/in/”. Este último, pode ser a abreviatura de seu nome, um apelido, etc. Sugiro tentar utilizar o mesmo do Twitter, caso já utilize este serviço e a identificação ainda esteja disponível.

Equipe do LinkedIn há alguns anos atrás. Hoje, mais de mil empregados, incluindo base no Brasil. Mais de 75 milhões de usuários ativos. (fonte: blog.linkedin.com).

No próximo post da série: Integração do LinkedIn com outros websites e Twitter.

Se você acredita que seus posts ou tweets agregam valor ao seu perfil profissional, cadastrá-los no LinkedIn é definitivamente uma ótima opção. Até a próxima!


Fonte: WebContexto

Link: http://www.webcontexto.com.br/midias-sociais/no-brasil-tem-que-ter-qi-ou-linkedin-%E2%80%93-parte-1/


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