As regras ortográficas para o uso da norma culta do português
recheiam os livros de gramática. Desde o ensino fundamental vivemos entre
concordâncias, preposições e sintaxes. Mas existe uma grande diferença entre
conhecer as técnicas normativas e saber aplicá-las.
Os seres humanos
se comunicam através de sinais verbais e não verbais. O pensamento concretiza o
processo de linguagem, que se manifesta por signos, como sons, gestos, formas e
cores. A fala é somente parte da imagem que projetamos.
Saber como falar de
maneira mais ou menos formal é questão, portanto, de bom senso. É preciso o
mínimo de coerência ao adaptar as palavras ao contexto da situação. Uma dica é
prestar atenção na roupa que está usando. Se você está de terno e gravata, por
exemplo, não combina apresentar-se na entrevista de emprego com um: “E aí cara,
beleza?”, assim como ninguém pede um ósculo à namorada no sábado à noite, vendo
corrida de submarino.
O nosso corpo é um canal
de comunicação muito importante para a imagem profissional. A soma dos
elementos passa mensagens o tempo todo. O processo é integral e envolve fala,
escrita, postura, atitudes, crenças e valores. Mesmo com colegas é preciso usar
um tom moderado.
Atenção também ao corrigir
as pessoas: dá para relevar se um engraxate te cobra “dois real”, mas é
desagradável entrar numa loja chique e ser chamada de “tia” pela vendedora. São
várias línguas dentro da mesma língua e o status da carreira acompanha.
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