Nem sempre concordamos com os valores da empresa em que
trabalhamos. Quem nunca foi obrigado a tomar uma atitude que vai de encontro
aos princípios éticos pessoais pode se considerar com sorte.
Uma empresa não
é somente uma entidade jurídica. É um organismo vivo, composta por pessoas que
trabalham para alcançar objetivos comuns. Tudo o que estas pessoas aprenderam e
viveram são transformados em valores que se refletem em atitudes e nas tomadas
de decisões diárias. Igualmente, a organização também precisa se basear em
princípios que vão nortear as ações estratégicas e atuação no mercado: respeito
à diversidade, ter ética nas relações, responsabilidade social, entre outras.
Para que um
funcionário se sinta confortável no ambiente corporativo é preciso haja uma
sintonia entre estes valores e princípios na prática. A ética empresarial da
forma como é praticada hoje é recente, e foi consolidada há uma década apenas.
Uma nova aplicação, mais intrínseca e sofisticada permite a interação com os
mercados, executivos, acionistas, sindicatos e pequenos empresários, indo além
do assunto “dinheiro”.
Muitas vezes
ouvimos empregados dizerem que “os valores empresariais estão em conflito com
os valores pessoais”. Isto significa que certas exigências feitas pela empresa
são antiéticas ou ferem, de alguma maneira, a moral da cultura daquele
indivíduo. Não se trata de excentricidade, de uma pessoa que não se adapta às
normas da organização, mas do sujeito ultrajado, que não é capaz de tolerar a
violação e se sente na obrigação de fazer alguma coisa. Mas o quê?
Os
especialistas recomendam que o funcionário pense seriamente em comunicar o fato
ao departamento responsável da empresa e saia da organização. Fazer coisas em
desacordo com o que pensamos como certo e errado, nos mata um pouco a cada
dia. Se forem coisas que não podem ser mudadas nem na cultura organizacional
nem dentro de você, denuncie e busque outra oportunidade de emprego.
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