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terça-feira

Como sobreviver ao primeiro dia de trabalho


          Quem começa um novo emprego passa por um grande desafio: o primeiro dia. Além da parte técnica e operacional da atividade, as questões de aceitação e integração social geram ansiedade e stress. O primeiro dia de trabalho é a sua grande chance de causar boa impressão, prepare-se!



O dia anterior
Para garantir a sobrevivência na nova área de atuação ou empresa é preciso começar com uma boa noite de sono. Procure dormir o suficiente para estar bem disposto no dia seguinte, com uma aparência descansada. Evite excesso de comida e bebidas alcoólicas e vá pra cama cedo.

O grande dia
Se vista discretamente e saia de casa antes do horário normal, com uma boa margem de segurança, tentando prever engarrafamentos e imprevistos na condução. Mas também não chegue muito antes do horário combinado: isto pode atrapalhar a rotina da empresa e chamar a atenção negativamente. Lembre-se de que a sua principal tarefa neste dia é observar atentamente e aprender.

O que você precisa para começar:
  • Conhecer o local de trabalho: sala, mesa, acessos e saída de emergência.
  • Saber onde ficam os banheiros, copa, copiadora e outros departamentos.
  • Saber qual o seu número de telefone, ramal, fax e principais contatos.
  • Saber endereço eletrônico, login e senha dos editores de mensagem, bem como a política da empresa para uso da Internet e redes sociais durante o horário de trabalho.
  • Ler atentamente guias e manuais recomendados.
  • Conhecer o organograma e hierarquia da empresa, principalmente chefes, supervisores e superiores. Anote discretamente os nomes, e como preferem ser chamados, para evitar gafes.
  • Ter uma ideia das atividades de rotina e como desempenhá-las e a quem se reportar em cada caso.

            Quanto à postura e etiqueta empresarial:

  • Sorria e demonstre ser uma pessoa acessível e receptiva.
  • Evite julgamentos precipitados sobre os colegas.
  • Não saia contando tudo sobre a sua vida na primeira semana.
  • Seja respeitoso e educado com todos, inclusive o porteiro e a moça do café.
  • Repare como as pessoas se vestem, falam e se comportam.
  • Não critique os processos e evite comparações com a empresa anterior: resista à tentação de oferecer sugestões imediatamente.
  • Evite postura demasiado servil e não fique se desculpando infinitamente por perguntar e pedir instruções.


O currículo ideal para o primeiro emprego



          
          As empresas não buscam somente pessoas experientes para o quadro de funcionários. Seja para aumentar a mão-de-obra a baixo custo, ou para treinar jovens desde o princípio da carreira, algumas empresas optam por estagiários ou aprendizes.

            Fazer um currículo não é difícil, há vários modelos que podem ser baixados facilmente, mas é preciso saber utilizá-los. Não podemos esquecer de que um bom currículo sozinho não garante emprego. A hora decisiva é a entrevista: há grandes chances de não ser contratado se mostrar-se instável, inseguro ou arrogante, por exemplo.

A primeira coisa para elaborar um currículo é pensar nas suas habilidades e conhecimentos. Mesmo sem nunca ter trabalhado antes, você deve conhecer algumas ferramentas, como Word, Excel, Photoshop, Internet e outras. Trabalhos escolares, planilhas de orçamento pessoal, navegação em sites, redes sociais, edição de imagens, organização de festas familiares, tudo isso é experiência!

            A segunda é investir em si mesmo. Quando as empresas buscam por novatos, querem que já tenha algum conhecimento, ainda que mínimo, sobre o assunto, e que possam aprender rapidamente o que falta. Aproveite o tempo livre para fazer cursos, ler, frequentar palestras, enfim, tudo o que puder para aumentar as suas qualificações. Falta de disponibilidade e dinheiro não são desculpas. Há uma infinidade de cursos gratuitos, online e presenciais em instituições e na web.

            Veja alguns sites e instituições que oferecem cursos de graça:


            Mas como preencher o campo Experiência Profissional se você nunca trabalhou? O segredo é enaltecer a formação com atividades extra-curriculares, voluntariado, coordenação de eventos e trabalhos interessantes. As qualificações devem ir ao encontro do perfil solicitado para a vaga escolhida: o que você sabe que pode ajudar no desempenho das atividades? As qualificações pessoais se referem aos aspectos da sua personalidade, como liderança de equipes, se é comunicativo, proativo e outras.


           Todos que estão trabalhando tiveram um primeiro emprego. Não desista na primeira negativa, procure saber qual foi o impedimento para a sua contratação e aonde deve investir mais. Apresente-se bem, com vestuário adequado e pesquise sobre a empresa antes da entrevista. Agora é com você! Boa sorte e sucesso!

quinta-feira

Você está demitido!


          O CNI – Conselho Nacional da Indústria - confirma em pesquisa recente que um dos maiores medos do cidadão é de perder o emprego. O grupo mais preocupado tem ensino superior ou médio, ganha até um salário mínimo ou mais do que dez.
            Aprendemos que o trabalho digno nos possibilita mais do que sobrevivência, mas a realização de sonhos. Nesta época de crises econômicas, o risco de demitido é maior em alguns setores. Mais do que a perda financeira, muitas vezes o pior é lidar com o emocional.
Antes de entrar em pânico, pense como uma possibilidade de dar aquela guinada na sua carreira e comece a reverter a situação. Não se isole e procure um curso de atualização, faça networking pelas redes sociais e fuja da depressão.
Procure as empresas nas quais você quer trabalhar e mantenha uma presença nas principais redes digitais corporativas, como LinkedIn. Lembre-se de que o seguro desemprego não é salário, não espere acabar o benefício para se mobilizar. Quanto mais tempo se passar desde a sua dispensa, maior a dificuldade de se recolocar no mercado.


O presidente da Gutemberg Consultores, Gutemberg B. de Macedo dá algumas orientações a quem perdeu o emprego recentemente:

1) Coloque as suas emoções em ordem;
2) Busque apoio e compartilhe com a família os seus sentimentos;
3) Enxugue as suas despesas - 30% no mínimo;
4) Tenha clareza das coisas que você pode fazer bem, a fim de não transformar seus esforços num fracasso total.
5) Não crie a expectativa de encontrar empresa ou posição igual à anterior. Defina o que você pode fazer, usando a sua habilidade e experiência;
6) Evite rótulos ou títulos de representação. Você é um ser distinto;
7) Descubra o que o torna mais competitivo no mercado;
8) Ignore "o que o mercado oferece". Vá em busca daquilo que você realmente deseja em sua carreira;
9) Vá à procura de empresas que lhe ofereçam desafios e não apenas salário e benefícios;
10) Dedique, no mínimo, 40 horas por semana na busca de novo emprego;
11) Não espere se empregar no dia, semana ou mês seguinte à sua demissão.
12) Conduza-se elegantemente todas as vezes que sair de casa. Você nunca sabe de antemão com quem vai se encontrar;
13) Demonstre orgulho e satisfação ao falar sobre suas realizações e conhecimentos. Enfatize os resultados obtidos;
14) Pense positivamente. A busca de nova colocação jamais deve ser transformada em pesadelo;
15) Férias nem pensar. Esta não é a melhor hora.

Por Pollyanna Melo – Portal Administradores

terça-feira

Pra quem você trabalha?


         Esta é uma pergunta que devemos nos fazer todos os dias. Para muitos o trabalho é um fardo. Dirigem-se aos seus postos automaticamente, executam atividades rotineiras, e no horário da saída em ponto, estão com um pé na porta.Seguem a máxima “você finge que me paga e eu finjo que trabalho” e acham que, passado o horário de expediente, não têm mais nada a ver com a empresa.
            Funcionários assim estão fadados ao fracasso profissional, insatisfação pessoal e, quando conseguem segurar seus empregos, permanecem no mesmo cargo uma eternidade, sem progressos. Porque trabalham somente para seus chefes, para a empresa ou pelo salário.
            Experimente trabalhar para si mesmo, pelo seu crescimento profissional e pessoal, pelo seu futuro, pelos seus objetivos, pela transformação da sociedade, e verá que tudo muda. A visão de pessoas assim é completamente diferente, pois se posicionam proativamente, logo são respeitados e recompensados à altura.
            A felicidade e crescimento profissional e pessoal começam a ganhar espaço quando há mais cooperação do que competição. A motivação não fica somente por conta do retorno financeiro; profissionais que têm mais comprometimento com as metas pessoais pensam em longo prazo e, consequentemente, oferecem melhores resultados às corporações.  Quando o funcionário tem uma consciência mais ampla da sua função, de seus méritos e responsabilidades, dá um sentido maior à sua existência na empresa e é mais feliz.


            O indivíduo que percebe que o emprego é somente um caminho a seguir para sentir-se melhor, certamente tem uma melhor qualidade de vida. Ser feliz na profissão é muito importante. Estar satisfeito na carreira não é algo irreal ou impossível.
            Pare por um momento e reflita sobre alguns pontos: “-Eu sei aonde quero chegar?”, “-Estou fazendo o que gosto?”. As respostas estão na habilidade de equilibrar os campos pessoal e profissional, pois a felicidade se dá em vários níveis. Colocar a culpa somente na empresa ou no chefe pode ser uma armadilha. E o primeiro passo para escapar de uma armadilha é reconhecer os fatos.
            O trabalho pode ser fonte de felicidade e oportunidade para se viver de maneira equilibrada e plena de significado. É uma chance de aplicar os talentos, desenvolver a criatividade e proporcionar alegria. Se você também pensa assim, parabéns: acaba de ser promovido a chefe de si mesmo.

quarta-feira

Essa tal de proatividade


            Ao procurar a palavra “proatividade” no dicionário encontramos a seguinte definição: “capacidade de prever uma situação e agir antes de acontecer; habilidade do indivíduo proativo.”

            Vamos imaginar duas pessoas que trabalham no mesmo setor, com funções e responsabilidades idênticas. Uma delas sempre questiona a maneira de se fazer as coisas, empreende constantemente novas ações, sugere melhoria nos processos e troca informações de maneira construtiva. A segunda não se mexe até chegarem ordens superiores, se comportando de modo reativo.

            Adivinha quem será o primeiro a ser demitido quando chegar o momento de cortar custos? O comportamento individual tem tudo a ver com o sucesso profissional. Esperar que as coisas aconteçam e agir somente mediante a cobrança dos gestores não é o perfil desejado pela maioria das empresas que evitam a estagnação.

            Proatividade é uma escolha, ninguém nasce proativo. É antecipar problemas e apresentar soluções, trabalhar pensando a longo prazo, conectar-se com pessoas e ir além do que é solicitado. Este é um diferencial importante, que valoriza o funcionário, tornando-o praticamente indispensável.

  

            O importante para desenvolver esta habilidade é não se prender somente às atividades rotineiras e não se intimidar com situações novas. Mostre iniciativa, busque novos desafios, procure respostas diferentes para os mesmos problemas sempre visando o aumento da produtividade da equipe.

            As empresas usam táticas específicas para identificar perfis proativos durante o processo de seleção. Os reativos tendem a ser meros espectadores dos colegas durante as dinâmicas de grupo. Para os recrutadores é fácil perceber logo no primeiro contato as características de pessoas acomodadas e inflexíveis.

Em ambientes empresariais competitivos a proatividade é uma questão de sobrevivência. Não se trata de descumprir normas e regras, mas receber a ordem e executar de maneira criativa. Transformando as ideias em ações, será possível perceber os resultados de maneira efetiva e inovadora, e isso vale para a vida pessoal também.

quinta-feira

Happy Hour com o chefe: diversão ou hora extra?


          É normal que todo funcionário, ao entrar em uma empresa, queira se entrosar com os colegas e se aproximar das outras pessoas. A melhor oportunidade para isso é a Happy Hour, aquele papo depois do expediente, invariavelmente regado a chopp, caipirinha, vinho e até uísque. Este tipo de networking, porém, está longe de ser somente entretenimento e pode ser uma armadilha.


Quem nunca trabalhou em grandes empresas pode achar o máximo dividir a mesa do bar com o diretor ou presidente da empresa. Estreitar o relacionamento com o chefe pode ser bom para a sua carreira. Mas cruzar a linha tênue da boa convivência e virar parceiro de copo já é outra história, e nem sempre acaba bem.

Você pode ficar tranquilo, achando que não está mais no horário de trabalho e tá tudo liberado, mas saiba que o seu chefe estará analisando você nos mínimos detalhes.



Muita calma nessa hora, principalmente no que diz respeito ao consumo de bebidas alcoólicas. 

Normalmente o álcool deixa as pessoas mais extrovertidas e não é raro virem à tona “aquelas verdades”, que jamais seriam ditas em ambiente corporativo para os superiores e colegas. 

Lembre-se de que você vai ter que encarar todo mundo no dia seguinte, e sóbrio.

     
          


          Não é porque o chefe concordou em tomar um drinks com a equipe que ele virou seu amigo íntimo e vai gostar daqueles apelidos infames e beijo na careca. É preciso continuar respeitando a hierarquia da organização. 

Para quem costuma se empolgar demais, é recomendável evitar a clássica dancinha sensual, principalmente em cima da mesa. Acredite; isso não costuma dar certo e ainda compromete a sua imagem.
          
            Escolha um lugar com alguma privacidade, nunca se sabe quem estará ouvindo os “segredos corporativos”. Procure conversar com várias pessoas, se movimentar e ouvir os colegas. Tente manter os assuntos no nível informal, comentando sobre aquele filme, livros e jogos de futebol. Não é uma boa hora para divulgar o seu próximo projeto ou fofocar sobre a pauta da reunião do dia seguinte.

Aproveite a oportunidade para estreitar os relacionamentos e ser notado de maneira positiva. Dar motivos para comentários nunca é bom; cuide da sua reputação e não exagere na bebida e na comida. Não interessa o quanto foi divertida a noite anterior, o dia seguinte sempre chega, com os mesmos objetivos de carreira e responsabilidades. Evite a ressaca moral.


terça-feira

Porque eu não consigo um emprego?


          Depois de muitos meses procurando uma oportunidade, é comum começar a fazer alguns questionamentos. Não é hora de desanimar e colocar a culpa no destino, mas de rever as estratégias.


  
          As oportunidades estão por aí, mas talvez seja preciso corrigir alguns possíveis erros:


 - cada oportunidade requer um perfil diferente – algumas vezes é necessário adequar o currículo aos requisitos específicos da vaga. Procure ressaltar cursos e experiência profissional relevantes. É desaconselhável também se apresentar para vagas que estejam muito acima ou abaixo do seu nível profissional.

presença digital – não dá mais para correr da Internet. A tecnologia está presente em praticamente todas as áreas profissionais e é preciso estar atualizado. As redes sociais também são consideradas fontes de informação sobre os candidatos. A grande maioria dos recrutadores e headhunters fazem pesquisas em redes digitais como o LinkedIn, Facebook, Twitter e outras. Fotos indiscretas, comentários preconceituosos e de baixo calão descartam o candidato quando estão em desacordo com a filosofia e cultura organizacional do empregador.

- apresentação incompatível – a afinidade entre o candidato e o contratante é sentida no primeiro contato. Para se apresentar de acordo com o status e a ideologia da empresa, é importante fazer uma pesquisa prévia. Procure conhecer os fatores que a organização valoriza na hora de contratar um colaborador. A atitude é muito importante neste momento e devem ser evitados os ares de superioridade, assim como agressividade, excesso de intimidade com o entrevistador e uso de gírias.

 - utilização incorreta da língua portuguesa – se há alguma dúvida no preenchimento do currículo é melhor contratar um revisor. Erros de português no currículo podem diminuir muito as chances de conseguir um emprego e são considerados inadmissíveis.

- idade acima de 40 anos – infelizmente o preconceito e discriminação ainda existem no mercado de trabalho. Algumas vezes a restrição de idade está explícita no anúncio da vaga. Esteja atento.

- excesso de instabilidade – ficar pulando de emprego em emprego não transmite uma boa imagem, mas permanecer no mesmo cargo durante décadas também não. As chances diminuem para quem ficou menos de dois anos nos últimos três empregos.

- expectativa salarial muito acima do oferecido – o contratante pode ficar inseguro, achando que você sairá do cargo quando aparecer uma oferta melhor. É preciso verificar se há outros benefícios agregados, como plano de saúde e aposentadoria, bolsas de estudos, oportunidades de carreira, e outros.



São muitos os motivos pelos quais um candidato perde uma vaga de emprego. Sempre que necessário faça uma avaliação com imparcialidade, e mude o que pode estar errado.


 Não desista e procure oportunidades compatíveis com o seu perfil!
 

PIT

O Pit - Programa de Integração ao Trabalho das Faculdades São José tem como objetivo preparar e integrar o aluno para o mercado de trabalho, transmitir experiência profissional através de palestras, oficinas e workshops, além de captar vagas e supervisionar os estágios, também atua dando orientações e preparando os alunos para processos seletivos de estágios e empregos.