Especialistas dizem que as perguntas certas podem mostrar interesse do candidato, mas as erradas podem tirá-lo do processo
Durante um processo seletivo, o entrevistador pergunta e o candidato à vaga do trabalho responde. Mas poucos sabem ou sabem e não se arriscam que os profissionais também podem (devem) fazer perguntas aos entrevistador.
“Da mesma forma que a empresa escolhe, o candidato também deve escolher”, afirma a diretora-presidente da Projeto RH, Eliane Figueiredo. “E, para isso, ele precisa perguntar”, diz. As perguntas, na avaliação do diretor de Operações da Human Brasil, Fernando Montero da Costa, ajudam o candidato a ter uma melhor noção da empresa e da vaga para a qual está se candidatando.
Fazer perguntas pode auxiliar o profissional a entender melhor os objetivos da vaga e da empresa, mas a tarefa não é tão simples. “É preciso cuidado porque, regra geral, existem perguntas de impacto positivo, aquelas de impacto negativo e as consideradas neutras”, avalia Costa.
Diante disso, nem toda pergunta pode ajudar. E muitas podem até comprometer o desempenho do profissional no andamento do processo seletivo. Por isso, antes de sair perguntando tudo o que achar necessário, fique atento ao momento e às perguntas certas. “Sempre vale o bom senso”, ressalta Eliane.
As perguntas erradas
Fazer a pergunta certa no momento certo não é tão difícil quanto parece. Para começar, o profissional precisa avaliar as oportunidades que têm de já conseguir as respostas às suas dúvidas, antes mesmo da entrevista. “Se a vaga e a empresa são conhecidas, é preciso fazer uma pesquisa, nem que seja somente pela internet”, ressalta Costa.
Eliane conta que já viu muitos casos em que o processo era aberto – com nome da empresa e cargo conhecidos – e muitos candidatos sequer sabiam pronunciar o nome da empresa e faziam perguntas cujas respostas são facilmente encontradas no site da empresa. “Esse tipo de situação passa uma imagem muito negativa do candidato”, considera a especialista.
E esses casos se encaixam no que Costa nomeia de perguntas com impacto negativo. “Mostra o despreparo e o desinteresse do candidato”, afirma. Outras perguntas que não devem ser feitas são aquelas que levantam suspeitas negativas: vocês vão levantar referências profissionais? “Esse tipo de pergunta já demonstra que o candidato tem algo a esconder”, explica Costa.
Perguntas óbvias também geram impactos negativos. O especialista cita como exemplo um processo seletivo para uma vaga em um banco. Se o candidato pergunta o tipo de vestuário que ele deve adotar no ambiente de trabalho é ponto negativo. “Se é um banco, o vestuário já está claro, é formal”, exemplifica.
Questões a respeito da vaga especificamente são bem-vindas, mas é preciso ter critérios. “Dificilmente um selecionador deixará de abordar as exigências da vaga e da área”, explica Costa. E, quanto aos benefícios, em determinado momento do processo, o candidato saberá. Nesses casos, é preciso paciência, uma vez que somente em determinadas etapas essas informações são conhecidas.
As perguntas certas
Para Eliane, os profissionais precisam manter foco no tema das perguntas e mostrarem até nas dúvidas o seu interesse pela empresa e conhecimento na área de atuação. “É importante que ele saiba aonde a empresa quer chegar até mesmo para ele ter uma noção de carreira”, avalia. Por isso, afirma a consultora, as perguntas devem também abordar questões estratégicas.
Para quem não sabe por onde começar, Eliane dá dicas de quais seriam as perguntas que valeriam a pena os profissionais fazerem para os selecionadores:
Quais os valores da empresa? Para a especialista, esta é a primeira pergunta a ser feita. “Primeiro, é preciso ver se os seus valores coincidem com os da empresa”, afirma.
Quais são as metas da empresa e do departamento para este ano? Esse tipo de pergunta demonstra o quanto o profissional está interessado em crescer junto com a companhia.
Quais os desafios para o cargo? Essa questão mostra que o profissional está aberto e é movido a desafios.
Qual o estilo de gestão do departamento? Essa pergunta demonstra o quanto o profissional está preocupado em se adequar ao estilo da empresa.
Qual a política de carreira da empresa? A questão, para Eliane, é crucial, pois demonstra que o candidato já enxerga na empresa uma referência de mercado e já pensa em se desenvolver e crescer com a instituição.
O quanto a empresa investe no funcionário? Essa questão demonstra que o profissional tem interesse em se manter atualizado constantemente.
E, se alguém ainda não está convencido a respeito da importância de se questionar, Eliane ressalta: “depois que o candidato entra na empresa, ele pode ver que não é aquilo que ele pensava”.
Durante um processo seletivo, o entrevistador pergunta e o candidato à vaga do trabalho responde. Mas poucos sabem ou sabem e não se arriscam que os profissionais também podem (devem) fazer perguntas aos entrevistador.
“Da mesma forma que a empresa escolhe, o candidato também deve escolher”, afirma a diretora-presidente da Projeto RH, Eliane Figueiredo. “E, para isso, ele precisa perguntar”, diz. As perguntas, na avaliação do diretor de Operações da Human Brasil, Fernando Montero da Costa, ajudam o candidato a ter uma melhor noção da empresa e da vaga para a qual está se candidatando.
Fazer perguntas pode auxiliar o profissional a entender melhor os objetivos da vaga e da empresa, mas a tarefa não é tão simples. “É preciso cuidado porque, regra geral, existem perguntas de impacto positivo, aquelas de impacto negativo e as consideradas neutras”, avalia Costa.
Diante disso, nem toda pergunta pode ajudar. E muitas podem até comprometer o desempenho do profissional no andamento do processo seletivo. Por isso, antes de sair perguntando tudo o que achar necessário, fique atento ao momento e às perguntas certas. “Sempre vale o bom senso”, ressalta Eliane.
As perguntas erradas
Fazer a pergunta certa no momento certo não é tão difícil quanto parece. Para começar, o profissional precisa avaliar as oportunidades que têm de já conseguir as respostas às suas dúvidas, antes mesmo da entrevista. “Se a vaga e a empresa são conhecidas, é preciso fazer uma pesquisa, nem que seja somente pela internet”, ressalta Costa.
Eliane conta que já viu muitos casos em que o processo era aberto – com nome da empresa e cargo conhecidos – e muitos candidatos sequer sabiam pronunciar o nome da empresa e faziam perguntas cujas respostas são facilmente encontradas no site da empresa. “Esse tipo de situação passa uma imagem muito negativa do candidato”, considera a especialista.
E esses casos se encaixam no que Costa nomeia de perguntas com impacto negativo. “Mostra o despreparo e o desinteresse do candidato”, afirma. Outras perguntas que não devem ser feitas são aquelas que levantam suspeitas negativas: vocês vão levantar referências profissionais? “Esse tipo de pergunta já demonstra que o candidato tem algo a esconder”, explica Costa.
Perguntas óbvias também geram impactos negativos. O especialista cita como exemplo um processo seletivo para uma vaga em um banco. Se o candidato pergunta o tipo de vestuário que ele deve adotar no ambiente de trabalho é ponto negativo. “Se é um banco, o vestuário já está claro, é formal”, exemplifica.
Questões a respeito da vaga especificamente são bem-vindas, mas é preciso ter critérios. “Dificilmente um selecionador deixará de abordar as exigências da vaga e da área”, explica Costa. E, quanto aos benefícios, em determinado momento do processo, o candidato saberá. Nesses casos, é preciso paciência, uma vez que somente em determinadas etapas essas informações são conhecidas.
As perguntas certas
Para Eliane, os profissionais precisam manter foco no tema das perguntas e mostrarem até nas dúvidas o seu interesse pela empresa e conhecimento na área de atuação. “É importante que ele saiba aonde a empresa quer chegar até mesmo para ele ter uma noção de carreira”, avalia. Por isso, afirma a consultora, as perguntas devem também abordar questões estratégicas.
Para quem não sabe por onde começar, Eliane dá dicas de quais seriam as perguntas que valeriam a pena os profissionais fazerem para os selecionadores:
Quais os valores da empresa? Para a especialista, esta é a primeira pergunta a ser feita. “Primeiro, é preciso ver se os seus valores coincidem com os da empresa”, afirma.
Quais são as metas da empresa e do departamento para este ano? Esse tipo de pergunta demonstra o quanto o profissional está interessado em crescer junto com a companhia.
Quais os desafios para o cargo? Essa questão mostra que o profissional está aberto e é movido a desafios.
Qual o estilo de gestão do departamento? Essa pergunta demonstra o quanto o profissional está preocupado em se adequar ao estilo da empresa.
Qual a política de carreira da empresa? A questão, para Eliane, é crucial, pois demonstra que o candidato já enxerga na empresa uma referência de mercado e já pensa em se desenvolver e crescer com a instituição.
O quanto a empresa investe no funcionário? Essa questão demonstra que o profissional tem interesse em se manter atualizado constantemente.
E, se alguém ainda não está convencido a respeito da importância de se questionar, Eliane ressalta: “depois que o candidato entra na empresa, ele pode ver que não é aquilo que ele pensava”.
Fonte: Administradores.com.br
Link: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/fazer-perguntas-durante-a-entrevista-de-trabalho-pode-elevar-suas-chances/44599/
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