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quarta-feira

Na busca por um estágio, estudantes sofrem com situações inusitadas em dinâmicas de grupo


Com o diploma nas mãos, os recém-formados seguem a jornada em busca do primeiro emprego e para consegui-lo sabem que não é fácil. São diversas etapas e processos seletivos pelos quais os futuros estagiários e trainees precisam passar.

Horas e mais horas em dinâmicas de grupo, entrevistas, provas, testes de aptidão lógica... Fazem do processo seletivo uma verdadeira peneira psicológica que reduzirá de maneira drástica a quantidade de candidatos para a vaga. Quando se pensa nas dinâmicas, logo vem a pergunta: “O que será dessa vez?”, afinal, todos recém-formados tem uma história no mínimo inusitada para contar sobre alguma dinâmica de grupo.

Augusto Savietto, aluno de Publicidade da Escola de Comunicação da UFRJ, e Gabriela Jordão, estudante de Direito da Cândido Mendes, enfrentaram sua cota de perrengues em processos seletivos. Para trabalhar em uma loja, Gabriela se livrou do exercício de mímica que as amigas tiveram que fazer em outra seleção, mas foi obrigada a fazer uma peça durante a dinâmica.

Já Augusto é um veterano no assunto. Ele acha que participou de cerca de 20 seleções, algumas bastante inusitadas. Ironicamente, após várias negativas, o estudante conseguiu estágio numa agência cuja única etapa do processo foi uma simples entrevista com os chefes.
- Já me vi desenhando com giz de cera coisas como retratos de mim mesmo. Em outra seleção, tive que trabalhar com peças de Lego, como quando tinha 7 anos - conta.
- Já nessa agência, a conversa foi diretamente com os gestores. É claro que, em processos muito grandes, essa simplicidade é impossível. Mas acho que a avaliação é mais fiel desse jeito.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ), Paulo Sardinha, explica que as atividades procuram evidenciar se o candidato se enquadra no que a empresa procura.

- Existem dois modelos: um que tenta simular o trabalho do cotidiano e outro que põe o candidato em situações que aparecerão de vez em quando. No segundo caso, observa-se como ele reage. O objetivo é ver se o candidato está afinado com o que a empresa quer - afirma.

Sardinha também dá uma dica para os estudantes mais desesperados, que pretendem se inscrever em vários processos. Para ele, é importante ter foco, pois, assim, as chances de aprovação crescem bastante:
- Antes de pensar na empresa, tem que pensar no segmento e, depois, qual a área desejada. Assim, as chances de passar aumentam.



Fonte: O Globo

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PIT

O Pit - Programa de Integração ao Trabalho das Faculdades São José tem como objetivo preparar e integrar o aluno para o mercado de trabalho, transmitir experiência profissional através de palestras, oficinas e workshops, além de captar vagas e supervisionar os estágios, também atua dando orientações e preparando os alunos para processos seletivos de estágios e empregos.