Em primeiro lugar, por mais especialista que você seja, e por mais brilhante que tenha sido a sua carreira acadêmica, esteja disposto a demonstrar que você sabe o básico. Se o seu entrevistador pedir para que você construa um algoritmo, um programa que conte de 1 até 10 na tela, um script que renomeie com um prefixo todos os arquivos de um diretório ou um SELECT que retorne os primeiros 10 registros de uma tabela qualquer, saiba que não é nada incomum: muitos recém-egressos do mundo acadêmico não sabem ou não lembram dos conceitos mais triviais do mundo real, e ao pedir que os candidatos demonstrem habilidades tão simples, o entrevistador pode determinar rapidamente se está lidando com um destes (que pode ser muito valioso em determinadas áreas específicas, mas terá uma curva de aprendizagem pela frente em outras).
Os entrevistadores geralmente estão em busca de 2 características essenciais: pessoas espertas e capazes de realizações. É difícil descobrir se a pessoa é esperta, se ela “se vira”. Mas a entrevista em geral tenta determinar isso. Claro que não basta ser esperto, e é por isso que o empregador procura no seu currículo: projetos completados, dificuldades ultrapassadas, criações concretas e evidência de brilho.
Portanto, pessoas que já tenham realizado coisas interessantes levam vantagem. Possuir experiência prévia que seja claramente aplicável à vaga que você está disputando é um trunfo muito difícil de ser superado por outros candidatos que não o possuam.
Assim, é muito difícil ser contratado para uma atividade que você nunca fez antes. Se a vaga é para desenvolver um sistema de comércio exterior em Java com Oracle, e você tem mestrado em inteligência artificial e ganhou prêmios internacionais por sistemas feitos em Delphi, você provavelmente entrará na fila atrás do cidadão que sabe de Java apenas o que aprendeu nas cadeiras introdutórias da faculdade, mas tem especialização em comércio exterior, e também da menina que nunca lidou com comércio exterior, mas já liderou o desenvolvimento de um sistema de controle de fluxo de caixa em Java com MySQL.
Fonte: efetividade.net
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