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quinta-feira

Nem sempre a vida imita a arte

Desde que a arte de representar existe, as profissões são mostradas em peças, filmes, séries e novelas. Algumas vezes elas podem até ser um recorte bem feito dos ofícios. Porém, por mais genial que seja o ator, não se iluda: aquilo é só um fragmento. Gostar do que faz um personagem pode não ser o suficiente para escolher sua profissão.

Nem sempre a vida imita a arteTrabalhar com jornalismo e moda, por exemplo, talvez não seja fazer parte de um universo luxuoso – e ao mesmo tempo infernal, como em "O Diabo Veste Prada". Na medicina, é possível que não haja ideias brilhantes e solução para todos os casos, como acontece com o Dr. House.

De acordo com Idamar Carpinelli, orientadora educacional do Centro de Integração Estudante-Escola (CIEE), é comum gostar de um personagem, seu estilo de vida e seu emprego, mas a decisão pela profissão não pode se basear somente nisso. “Influências da mídia são naturais e podem ser positivas se a profissão tiver a ver com o estudante, mas nem sempre isso acontece”, alerta.

Para não acabar descobrindo que a vida profissional não é exatamente como o filme, deve haver uma consulta a outras fontes de informação: “Isso evitará que a pessoa perca tempo e energia desenvolvendo uma habilidade que nem tem, que é apenas um fascínio”, completa a orientadora.
 Nem sempre a vida imita a arte
Escolhas conscientes Vale lembrar que as produções são mesmo feitas para agradar os espectadores. Assim, é natural que haja uma ligação entre você e Nick Marshall (Mel Gibson), o publicitário do filme “Do que as Mulheres Gostam”, por exemplo.

Foi o que aconteceu com Lucas Prando, estudante do primeiro ano de Publicidade da Cásper Líbero. Para escolher qual faculdade cursar, ele achou que seria legal ser bem sucedido e ter uma rotina livre como a do personagem de Gibson. “O cara que trabalha com a criatividade parece ter mais liberdade”, diz.

“No cursinho e no colégio até existe orientação, mas sempre o foco maior é nas profissões da área de Exatas. Acho que isso me levou para Publicidade. Apesar de não saber muito bem o caminho a seguir, tinha certeza do que não queria – ser mais um engenheiro”, conta Lucas. Para Idamar, a orientação profissional deveria ser responsabilidade da escola, mas nem sempre é o que acontece.

Por isso é importante que o próprio jovem busque informações: “Ler sobre a profissão, conversar com profissionais e professores, assistir aulas nas faculdades, participar de feiras – tudo isso pode dar uma ideia melhor sobre a carreira”, esclarece Idamar.

A escolha da profissão não acontece por mágica. A dica da orientadora de carreira é esquecer o que está na moda – e portanto, na mídia – e investir no autoconhecimento. “Normalmente os jovens querem a profissão da moda, mas ela nem sempre combinará com o perfil do estudante”, conclui.

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PIT

O Pit - Programa de Integração ao Trabalho das Faculdades São José tem como objetivo preparar e integrar o aluno para o mercado de trabalho, transmitir experiência profissional através de palestras, oficinas e workshops, além de captar vagas e supervisionar os estágios, também atua dando orientações e preparando os alunos para processos seletivos de estágios e empregos.