quinta-feira
Mudança de carreira: ainda dá tempo
Levante a mão quem nunca cogitou mudar de carreira em algum momento da vida. Mas quando o sentimento persiste e somos tomados constantemente por dúvidas e insatisfações é melhor pensar seriamente no assunto.
Muitas vezes o sentimento de frustração está mais ligado ao desenvolvimento da carreira do que a escolha da atividade. Descobrir o motivo da insatisfação é o primeiro passo. O que torna a sua vida profissional infeliz? Somente depois de ter certeza de que não se trata de cansaço passageiro é que vale a pena se mobilizar, por isso é importante uma autoanálise.
O segundo passo é planejar. Está na hora de estabelecer novos objetivos e necessidades. Estude o mercado de trabalho, faça cursos de especialização na nova área de atuação. Vale também conversar com outras pessoas que estão no ramo e checar se a realidade corresponde às suas expectativas. Se preciso, procure profissionais especializados em aconselhamento de carreira e coaching.
O profissional não deve esquecer que a transição de carreira tem um período de adaptação. Além do desenvolvimento de novas habilidades e competências, é preciso estar preparado financeiramente. Uma mudança como esta pode levar mais tempo do que o previsto, por isso e importante ter uma reserva, principalmente quando há família e filhos envolvidos.
A quantidade de desafios é proporcional ao tamanho da mudança. Em muitos casos, significa recomeçar em cargos hierarquicamente inferiores ou perda na remuneração, mas o novo caminho a ser percorrido trará experiências interessantes e de crescimento. Não importa a sua escolha, os desafios dependerão do tamanho da mudança.
As possibilidades estão por aí. Acredite no seu potencial e não desista dos sonhos. Veja aqui exemplos de pessoas que mudaram a própria história dando uma guinada na carreira!
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Dor laboral: você ainda vai ter uma
Sabe quando você chega em casa do trabalho com muitas dores nas costas ou nos pés? A má postura no trabalho compromete a produtividade e a saúde do trabalhador, podendo provocar uma série de patologias. Em alguns casos pode até causar o afastamento temporário ou definitivo do empregado da empresa ou cargo.
A fisioterapeuta Ariane Pitrez destaca em entrevista que as dores e consequências vão depender do tipo de atividade, por isso os cuidados especiais variam de acordo com o caso. Os vícios posturais vão se instalando em nosso corpo se manifestando em incômodos diários, acarretando lesões que ficam mais difíceis de ser tratadas com o passar do tempo.
Inversão da lombar, artrites, bursites e tendinites estão lotando os consultórios médicos com reclamações que poderiam ser evitadas pelas empresas, com programas de ginástica laboral, móveis e jornadas de trabalho adequadas. Para evitar o grande volume de licenças, as empresas devem estar atentas aos primeiros sinais de desconforto e investir em boas práticas que incentivem a qualidade de vida e bem-estar através de atendimento às regras de ergonomia.
Vejam as posturas mais adequadas:
ABAIXAR - Não sobrecarregue a lombar e faça a flexão dos joelhos quando for pegar alguma coisa do chão.
DE PÉ - Mantenha a postura ereta, distribuindo o peso em ambas as pernas.
ESCADAS - É preciso distribuir a carga para os músculos das coxas.
NO COMPUTADOR - O monitor deve estar na altura dos olhos, punhos relaxados na mesa, pernas a 90 graus e pés apoiados no chão ou apoio.
NA MESA DE TRABALHO - A coluna deve ficar reta, e o peso do corpo sobre os glúteos.
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O jeito certo de pedir demissão
Você está insatisfeito com o seu emprego atual ou conseguiu
uma nova colocação? É hora de partir para novos desafios profissionais, mas
como avisar ao seu gestor sem abalar a sua reputação?
Este é um
momento delicado que requer certeza absoluta da decisão. Especialistas em comportamento dão
dicas de como sobreviver aos dias que antecedem a sua saída da empresa sem sujar as suas referências.
ESPERE O FECHAMENTO DO OUTRO CONTRATO – Seja por crise
econômica ou alterações na estrutura da empresa, alguns processos seletivos são
interrompidos ou cancelados. Só peça demissão se tiver assinado o contrato com
outra organização e tenha certeza da data de início, não se contente com promessas.
SEJA DIPLOMATA – Não é hora de barracos e lavar a roupa suja.
Evite críticas e acusações e mantenha a elegância acima de tudo. Peça um tempo ao seu chefe e
discuta primeiramente a situação com ele, respeitando a hierarquia e nunca se dirigindo diretamente ao RH.
ESTEJA PRONTO PARA UMA CONTRAPROPOSTA – E se o seu chefe
atual fizer uma proposta com aumento de salários ou benefícios? Você deve estar
preparado para dar uma resposta. Lembre-se de que aceitar um aumento depois da
comunicação de saída pode causar uma impressão negativa, de lealdade questionável.
SAIBA O MOMENTO CERTO – Cuidado para não deixar a empresa na
mão. Avise com antecedência e, se possível, treine outra pessoa para exercer as
suas funções. Deixe a casa em ordem e aproveite os últimos dias para repassar
os projetos em que está envolvido, para que a empresa não saia prejudicada.
SEJA DISCRETO – Nada de sair falando a novidade pelos corredores e rodinhas com os colegas. Quem deve fazer a comunicação da sua saída é a empresa.
A DESPEDIDA – No último dia de trabalho você pode mandar um
e-mail ou mensagem para as pessoas com quem teve proximidade e conviveu mais
neste período. Aperte a mão do seu chefe, sorria e agradeça, ressaltando os
pontos positivos da convivência. Pegue seus pertences e saia de cabeça erguida.
A vida segue e a troca de
emprego faz parte do crescimento profissional. Pedir demissão não é nenhum
bicho de sete cabeças, basta fazer do jeito certo, com ética, postura e transparência,
evitando atritos desnecessários.
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